quinta-feira, 15 de março de 2012

Igreja Católica rechaça ação de contra-revolucionários



Até mesmo, a cúpula da Igreja Católica de Cuba rechaçou a ação midiática do grupelho que invadiu uma igreja em Havana, exigindo uma audiência com o Papa, que estará em Cuba, semana que vem.

Em um Comunicado à imprensa, através do Bispo Orlando Marquez Hidalgo, a Igreja informou que, na terça-feira última, um grupelho de contra-revolucionários, com 13 pessoas, 8 homens e 5 mulheres, invadiram a Basílica Menor de Nossa Senhora da Caridade (foto), Arquidiocese de Havana, identificando-se como do desconhecido Partido Republicano de Cuba.

Exigiam a entrega de um manifesto e uma audiência com o Papa Bento XVI. Permaneceram no local, sendo que "o chanceler da arquidiocese de Havana, Dom Ramon Suarez Polcari" também esteve com eles, garantindo que a mensagem seria entregue, mas que deveriam deixar o templo. Todavia, os invasores permaneceram no local.

O comunicado salienta que durante todo tempo, "as autoridades eclesiásticas mantiveram contato com funcionários do governo, que prometeram não agir de forma alguma" e que isso foi informado aos invasores, porém sem removê-los da decisão.

A nota se refere a outras tentativas de invasão e acusa existir uma estratégia para tentar causar embaraço entre a Igreja e o Governo, no momento da visita do Papa. Acusa, ainda, que outros católicos foram procurados para fazerem o mesmo, mas se recusaram.

Finaliza, afirmando que a Igreja não tem uma missão diferente daquele grupo. "Ninguém tem o direito de converter o templo em trincheiras políticas. Ninguém tem o direito de perturbar o espírito de celebração dos cubanos fiéis, e muitos outros cidadãos, que esperam com alegria e esperança a visita do Papa Bento XVI a Cuba".

A imprensa cubana ainda não informou se grupelho mercenário já saiu do local.

Nenhum comentário:

Postar um comentário